Sim, a Homeopatia é uma especialidade médica reconhecida em vários países dos diversos continentes mundiais. No Brasil o reconhecimento pelo Conselho Federal de Medicina ocorreu em 1980. A Associação Médica Homeopática Brasileira (AMHB) foi fundada em 1979 e é o órgão que representa a classe de médicos homeopatas no Brasil.
Não, os medicamentos homeopáticos podem ser manipulados em glóbulos (bolinhas) ou em gotas. Os resultados são obtidos nos dois tipos de manipulações sem diferenças. Os glóbulos são usados principalmente em crianças fazendo com que elas aceitem melhor o tratamento.
Não, fitoterapia é o estudo da ação de remédios produzidos a partir de plantas. Os florais são remédios produzidos a partir de flores ou partes das plantas. A Homeopatia utiliza para produção de seus medicamentos produtos naturais de origem vegetal, animal ou mineral. Além da diferença entre as origens dos remédios, a Homeopatia se baseia em 4 princípios: princípio da semelhança, experimentação em homem são, medicamento único e doses infinitesimais. Esses são os princípios que embasam todo o pensamento homeopático desenvolvido pelo médico alemão Samuel Hahnemann.
Todos podem ser tratados com Homeopatia. Os medicamentos homeopáticos podem ser usados em todas as faixas etárias inclusive recém-nascidos e gestantes.
Não, o tratamento homeopático é baseado nos sintomas que cada paciente apresenta quando está doente e não na doença especificamente. A partir do momento que o medicamento é definido espera-se que os resultados ocorram nas primeiras horas nos casos agudos. E a maneira como cada caso evolui determinará mudanças ou a manutenção do tratamento.
Sim, a princípio o remédio homeopático deveria ser prescrito por um médico homeopata embora seja possível comprar sem a receita. A prescrição do remédio homeopático feita por um médico homeopático obedece aos princípios da Homeopatia criada por Hahnemann e está baseada nos sintomas que cada pessoa apresenta. Um remédio comprado sem prescrição pode não ser o melhor para o caso, não apresentar os efeitos esperados ou ainda desencadear alguns sintomas que não estavam presentes no início do quadro.
Não, o remédio homeopático não causa efeitos colaterais. Em Homeopatia pode ocorrer a exacerbação dos sintomas já presentes ou o aparecimento, em pessoas sensíveis, de alguns sintomas relacionados às características naturais do medicamento que está sendo usado.
Sim, nos casos em que a doença já está presente há mais tempo ou nas chamadas doenças crônicas, pode ocorrer inicialmente um pequeno agravamento dos sintomas antes que o paciente observe uma melhora gradual dos sintomas. Já nos quadros agudos espera-se que os sintomas melhorem sem que ocorra um agravamento dos sintomas.
Sim, não há nenhum problema em se usar medicamento homeopático e alopático ao mesmo tempo. Na maioria das situações um não terá interferência no campo de ação do outro.
A consulta homeopática se caracteriza por abordar uma série de sintomas e perguntas mais abrangentes do que a consulta de um médico ortodoxo. Além de fazermos os diagnósticos médicos usuais realizamos uma série de outros diagnósticos homeopáticos, inclusive, o medicamentoso, utilizando o procedimento médico Repertorização e recorrendo para tanto, à ajuda de diversos livros e computadores.
A consulta homeopática é mais longa?
Cada ser humano tem o seu “timing” ou seja, algumas vezes chegamos a um diagnóstico rapidamente, entretanto em outras oportunidades, apesar de aplicarmos corretamente todas as técnicas, levamos mais tempo que o esperado. O tempo necessário para a realização da consulta médica homeopática dependerá basicamente da qualidade das informações fornecidas pelo paciente, a experiência do médico e os recursos disponíveis para sua realização (livros, computadores, etc.). Normalmente a cada regresso do paciente, o médico avalia os sintomas pelos quais foi prescrito o medicamento, fazendo, assim, o que chamamos de uma Nova Avaliação, o que é absolutamente diferente de um simples retorno, pois implica na retomada de todo o caso. Avaliações mais freqüentes para verificar como está evoluindo um determinado quadro patológico (amigdalite, pneumonia por ex.) chamamos de Revisões. As Novas Avaliações e Revisões são solicitadas pelo médico com a finalidade de dar seguimento ao tratamento homeopático, sendo imprescindíveis para o seu sucesso.
Não, absolutamente. O que ocorre é que como a homeopatia se preocupa com as causas que levaram o indivíduo ao desequilíbrio, algumas vezes aumentando aparentemente a intensidade dos sintomas, com vistas a fortalecer os mecanismos naturais de cura e não os suprimindo simplesmente, tem-se a falsa impressão de que os medicamentos homeopáticos são lentos em sua atuação, mas, pelo contrário, se o paciente encontra-se energeticamente responsivo, a ação é notada instantaneamente.
A Homeopatia cura todas as doenças?
Não, a homeopatia não é a panacéia universal. Como toda técnica terapêutica tem seu campo de atuação e limites. A habilidade e experiência do médico homeopata influem nos resultados, na medida em que os sintomas a serem tomados para a prescrição dependem de um acurado exame, em que a hierarquização realmente eficaz para cada caso depende muito mais da capacidade de percepção e julgamento do homeopata (adquiridas na prática diária) do que da erudição técnica. A colaboração do paciente, fornecendo os sintomas de forma clara e fidedigna, o uso ou não de outros produtos concomitantemente, a qualidade do medicamento homeopático e a condição genética (herdada) do paciente também são fatores determinantes do sucesso total ou parcial do tratamento homeopático.
– Corrente Unicista – indica um remédio homeopático para toda a vida. Não é aconselhável, pois mudamos a cada instante.
– Corrente Complexista – indica vários remédios em um único vidro.
– Corrente Kentiniana – indica os remédios em dinamizações (escala de potência dos remédios) muito elevadas.
– Corrente Hahnemannianna ou Metafísica – trata da forma mais próxima àquela que o criador do sistema homeopático (Hahnemann) descobriu e deixou registrado em seus inúmeros livros: começa o tratamento com dinamizações baixas e trata os miasmas e a similitude da pessoa.
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